Azeite: como usar para que faça bem para a saúde e quando você pode escolher alternativas mais baratas?

Azeite: como usar para que faça bem para a saúde e quando você pode escolher alternativas mais baratas?

O azeite extravirgem – suco de azeitona – é a única gordura vegetal extraída de uma fruta por inteiro e é um dos alimentos mais falsificados do mundo. Rico em nutrientes, ele pode ser usado em todas as refeições.

Gordura pode ser saudável? Sim! E o azeite – de verdade – é uma prova disso. Livre de aditivos químicos, o produto é o suco de uma fruta (a azeitona) e 100% natural. Para produzir um litro de azeite, são necessários dez quilos de azeitona e, por ter um processo de fabricação complexo e trabalhoso, ele não é barato. Mas uma garrafa pode ser usada em muitas refeições. Isso se for consumido principalmente na finalização de pratos.

Especialistas defendem que o azeite é versátil, podendo ser consumido até no café da manhã e no lanche da tarde.

O azeite extravirgem é a única gordura vegetal extraída de uma fruta por inteiro – somente a polpa e caroço, num processo exclusivamente mecânico. Extremamente rico em nutrientes, ele é um alimento funcional e a base de gordura da dieta mediterrânea, que é referência como uma das mais saudáveis do mundo.

Mas quando o azeite é usado no preparo de alimentos a mais de 180°C, o tipo extravirgem pode perder algumas propriedades nutricionais. Para frituras e refogados, é comum a recomendação do uso de azeite comum ou outros óleos, como de coco, gergelim e abacate.

O óleo misto ou composto acaba sendo usado por muitas famílias por questões financeiras, por ser mais barato. Mas ele costuma ter apenas 10% de azeite e é extremamente inferior ao azeite em termos nutricionais.

O azeite é um dos dez alimentos mais fraudados do mundo. No dia 22 de outubro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou uma nova lista com 12 marcas de azeite de oliva que tiveram lotes reprovados para consumo. Seis marcas tiveram todos os seus lotes desclassificados. As análises do Ministério revelaram a presença de outros óleos vegetais misturados aos azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos.

Diferente do vinho, quanto mais recente for a garrafa, mais qualidade terá o produto e mais caro ele tende a ser.

“Azeite não se guarda. Não se faz adega de azeite. Temos que ter no máximo duas garrafas em casa: uma para cozinhar, outra para finalizar. E uma vez aberta, temos que usá-las em 30 dias no máximo, para que não se oxide. Os inimigos do azeite são a luz, o oxigênio, o calor. Ele não vai estragar, mas vai oxidar, perder valor nutricional e mudar suas características sensoriais para características oxidadas e rançosas”, explica o azeitólogo Marcelo Scofano.

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