Novembro Azul – Mês de conscientização sobre o câncer de próstata
01/11/2024
0 ComentáriosO câncer de próstata, o tipo mais comum entre os homens, é responsável por 28,6% das mortes da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, de acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca), um homem morre a cada 38 minutos em decorrência desse tipo de câncer.
O que é a próstata?
A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, com cerca de 20 gramas e formato semelhante a uma castanha. Localizada abaixo da bexiga, sua principal função, junto às vesículas seminais, é produzir o esperma.
Sintomas:
Nos estágios iniciais, o câncer de próstata costuma ser assintomático. Quando os sinais começam a aparecer, aproximadamente 95% dos tumores já estão em fase avançada, o que dificulta a cura. Na fase avançada, os sintomas incluem:
- dor nos ossos;
- dor ao urinar;
- necessidade frequente de urinar;
- presença de sangue na urina ou no sêmen.
Fatores de risco:
- histórico familiar de câncer de próstata (pai, irmão, tio);
- raça: homens negros têm maior incidência desse câncer;
- obesidade.
Prevenção e tratamento:
A única maneira de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo sem sintomas, homens a partir de 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem esses fatores, devem consultar um urologista. O exame de toque retal, que avalia alterações na glândula, como endurecimento ou nódulos suspeitos, e o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) são essenciais. Aproximadamente 20% dos casos de câncer de próstata são detectados por meio do toque retal. Caso haja suspeita, outros exames, como biópsias guiadas por ultrassom transretal, podem ser solicitados para a confirmação do diagnóstico.
O tratamento dependerá de diversos fatores, como o estado de saúde do paciente, o estágio da doença e a expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade, pode-se optar pela vigilância ativa, que consiste em monitorar regularmente a evolução da doença e intervir apenas se houver progressão.
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