Médico suspeito de estupro durante consulta em São Carlos é investigado em 4 casos de importunação sexual
24/09/2022
0 ComentáriosDois boletins de ocorrência com 3 vítimas foram registrados em Itirapina (SP). Há ainda um terceiro registro em São Carlos. Defesa do profissional não foi localizada para comentar o assunto.
O médico de 32 anos suspeito do estupro uma paciente durante uma consulta em hospital privado, em São Carlos (SP), também é investigado pela Polícia Civil em pelo menos 4 casos de importunação sexual, em Itirapina e São Carlos (SP).
O profissional foi afastado dos hospitais onde atendia em São Carlos e Itirapina.
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) informou que ainda não foi acionado, mas vai investigar o caso.
Denúncias
Dois casos aconteceram no Hospital São José, em Itirapina, onde o médico é plantonista no setor de urgência e emergência. De acordo com a Polícia Civil, em uma ocorrência são duas vítimas e, em outra, uma. Todas as mulheres são funcionárias da área da saúde. A data das ocorrências não foram divulgadas.
Em nota, a Prefeitura de Itirapina informou que instaurou um processo administrativo para apuração e imposição das penalidades. “O servidor suspeito encontra-se de férias, porém, a Prefeitura de Itirapina já determinou o seu afastamento”, informou ao g1.
Uma terceira vítima registrou uma ocorrência por importunação em São Carlos. O local onde o caso teria acontecido não foi divulgado.
A importunação sexual foi tipificada como crime em 2018. De acordo o Código Penal, se enquadram no crime todas as situações em que há um ato libidinoso praticado contra alguém, sem a autorização da vítima, a fim de satisfazer desejo próprio ou de terceiro.
Estupro
Uma paciente relatou à Polícia Militar que procurou atendimento na Unimed São Carlos, na terça-feira (20), por estar com cólica de rim, quando o médico teria realizado procedimentos inadequados. Não foram divulgados detalhes do ocorrido. Ela registrou uma ocorrência.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como estupro consumado e será investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
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