Transtorno do espectro autista foi tema abordado pela Secretaria de Educação em reunião de pais

Transtorno do espectro autista foi tema abordado pela Secretaria de Educação em reunião de pais

Coordenação Pedagógica de Educação Especial abordou a importância do acolhimento das crianças com TEA

A Divisão de Ensino da Secretaria de Educação, por meio de sua Coordenação Pedagógica de Educação Especial, vem trabalhando de forma recorrente para formação/atualização dos profissionais da Educação sobre as necessidades dos alunos público alvo da Educação Especial. E, de maneira complementar, tem levado informações aos pais dos alunos para que possam conhecer o autismo.

A rede municipal de ensino possui hoje cerca de 230 alunos laudados com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), sendo que aproximadamente 100 deles estão matriculados na Educação Infantil.

O TEA é um distúrbio neurológico que se caracteriza por um desenvolvimento atípico, podendo se manifestar através de déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos, e também restrição de interesses e atividades. O processo para diagnóstico da criança deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar, envolvendo psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psiquiatra e neurologista.

As atividades realizadas pela coordenadora pedagógica de Educação Especial com ênfase na Educação Infantil, Carolina Olivetti Nepomuceno, englobam palestra e rodas de conversa com a participação dos pais da comunidade escolar visitada. A profissional já esteve na creche Eucharis Fortes Salzano (Lagoa Serena), no NMEI Profª Silvia de Melo Marques Ribeiro (Porto Bello) e no NMEI Profª Clara Zadra Ribaldo Gentil (Jardim Independência). A próxima unidade a ser atendida é o NMEI Mãe Maria (Vila Maria).

Durante os encontros tem sido ressaltada a importância do olhar criterioso e técnico que os profissionais da Educação possuem dentro das unidades educacionais, de forma a identificar aspectos e comportamentos já presentes na primeira infância. O apoio educacional e multiprofissional na infância e a estimulação precoce, pode levar a melhores resultados a longo prazo.

A coordenadora pedagógica também tem demonstrado a importância de se elogiar e motivar a criança autista, assim como compreender e aproveitar suas características. É preciso que pais e professores sigam uma rotina. Algumas dicas são: manter organizada a casa ou a sala de aula, utilizar recursos visuais, planejar os passeios com antecedência, certificar que a criança consiga comunicar suas necessidades básicas, ignorar os olhares de desaprovação ou curiosidade por parte de terceiros e buscar ajuda especializada.

O autismo não é uma doença, mas sim uma condição de existência, na qual a pessoa tem um desenvolvimento neurofisiológico considerado diferente e atípico. É um modo diferente de se expressar e reagir consigo mesmo e com a sociedade.

“Temos registrado momentos de grande aproveitamento pelas famílias, que demonstram interesse no assunto e possuem muitas dúvidas. E temos conseguido refletir sobre as características das crianças com TEA e a importância do acolhimento familiar e na unidade escolar”, afirmou a coordenadora pedagógica Carolina Nepomuceno.

Coordenação Pedagógica de Educação Especial abordou a importância do acolhimento das crianças com TEA

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