Abril Verde – Mês da Prevenção de Acidentes e Doenças de Trabalho
01/04/2023
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O mês foi escolhido para representar esse movimento por ter duas datas relevantes: o Dia Mundial da Saúde (07/04) e o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho (28/04) – instituído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em memória às vítimas de um acidente ocorrido em uma mina em Virgínia, nos Estados Unidos, nos anos 60.
Quando falamos sobre segurança e saúde no trabalho, compreendemos o conjunto de normas e procedimentos exigidos legalmente das empresas e funcionários buscando proteger a integridade física do trabalhador, prevenir acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Para isso, existem ações que proporcionam ambientes seguros e saudáveis com condições adequadas para os trabalhadores. Inclusive, a segurança e saúde no trabalho, bem como ações preventivas, contribuem para o aumento da produtividade e satisfação dos funcionários.
Conforme disposto na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), as empresas devem cumprir e fazer cumprir as normas de segurança do trabalho e de instruir os empregados sobre as precauções para evitar acidentes. Os empregados, por sua vez, devem observar os requisitos das normas de segurança. Assim, todos tem parcela de responsabilidade na prevenção.
Causas mais comuns de acidentes no trabalho
Os acidentes de trabalho podem acontecer por uma série de fatores. As causas mais comuns são a falta de concentração e atenção dos funcionários, distração entre as equipes, a falta de investimento em manutenção ou substituição de equipamentos, e a desobediência às normas de segurança no trabalho.
Prazos muito curtos, que levam à execução apressada da tarefa, também são fatores de risco. As chances de acidentes aumentam com a inexistência de fiscalização para o cumprimento das normas de segurança ou, ainda, pela falta de treinamentos e cursos capacitatórios.
Registro de acidentes trabalhistas no Brasil
Entre 2012 e 2021, mais de 21.467 profissionais morreram em decorrência de algum acidente no trabalho. Isso representa uma taxa de 6 óbitos a cada 100 mil empregos formais nesse período. Esses números fazem do Brasil o segundo país, entre os países do G20, com o maior número de mortes ocasionadas por acidentes no trabalho. O primeiro lugar pertence ao México, com8 óbitos a cada 100 mil vínculos de emprego entre 2002 e 2021.
De acordo com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho (OSST), elaborado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre as ocupações mais informadas nos registros do OSST estão: técnicos de enfermagem (9%), faxineiros (5%), auxiliares de escritório (3%), vigilantes (3%), vendedores de comércio varejista (3%) e alimentadores de linha de produção (3%).
Em 2020, foram mais de 46 mil acidentes de trabalho, aproximadamente 289 mil pessoas recorreram ao auxílio-doença e se afastaram do emprego, em função de alguma doença física ou mental, como depressão, estresse e outros.
Fonte Bicas Institucional
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