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Adolescente tem braço amarrado com fita adesiva em cadeira de rodas na Apae de Araraquara

Segundo a mãe, professor alegou que amarrou jovem de 14 anos, que é autista e tem hidrocefalia, para evitar que ele se machucasse. Apae vê fato isolado e diz que apura o caso.

Um adolescente autista de 14 anos teve o braço amarrado com fita adesiva em uma cadeira de rodas na Associação Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em Araraquara (SP), na tarde de quarta-feira (26).

Segundo a mãe, um professor alegou que precisou amarrar o menino, que também tem hidrocefalia, porque ele estaria batendo no nariz.

Em nota, a Apae informou que o caso foi isolado e que iniciou trabalho interno para apurar o ocorrido. Disse ainda que “os responsáveis serão sancionados observando os princípios legais e respeito à dignidade da pessoa humana”

Um boletim de ocorrência foi registrado no Plantão Policial. A reportagem da EPTV, afiliada da TV Globo, entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e aguarda posicionamento.

Amarrado em cadeira de rodas

A mãe relatou na ocorrência que o motorista da van que leva o filho entrou em contato com ela avisando que o menino estava com o braço direito amarrado à cadeira com fita adesiva.

Ela ligou para a escola para saber o que tinha acontecido, mas a diretora não estava. Depois recebeu uma ligação dela informando que iria verificar o ocorrido. Mais tarde, a diretora retornou e disse que, após uma reunião, um professor admitiu que amarrou o menino para evitar que ele se machucasse, já que ele havia batido a mão no nariz.

Ela disse que pretende processar o professor, pois vê o caso como maus-tratos e tortura. A mulher afirmou que o filho está bem e não entende o que aconteceu.

O que diz a Apae

Nota de esclarecimento da Apae

Em nota, a Apae de Araraquara, relata que há 60 anos desempenha um trabalho de qualidade, sério, digno e de cuidados extremos a seus assistidos.

Conta ainda com uma equipe multidisciplinar com profissionais bem capacitados em áreas de atuação.

Informa que, nesta data, fora iniciado um trabalho interno para apurar o fato ocorrido, bem como os responsáveis envolvidos, sendo que os mesmos serão sancionados observando os princípios legais e o respeito à dignidade da pessoa humana.

Quem conhece a instituição pode confirmar que o ocorrido foi um fato isolado, sendo uma fatalidade, e será repreendida, dentro da legalidade.

Adriana Aparecida Biasiolo – diretora técnica/pedagógica e analista do comportamento aplicado ao autismo – e José Branco Peres Neto – presidente da Apae.

Fonte EPTV

Porto Ferreira Online

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