Quem convive ou já conviveu com um transtorno de ansiedade sabe como pode ser sofrido e paralisante. Imagine ter que lidar com isso ainda durante a infância, quando o cérebro está em formação e não tem a maturidade necessária para entender o que está acontecendo.
Os transtornos de ansiedade são os quadros psiquiátricos mais comuns na infância e na adolescência. De 10% a 15% da população nessa faixa etária tem algum transtorno – desde casos mais leves até casos mais graves e com grande prejuízo funcional. O problema é mais frequente em meninas.
Antes de tudo, é preciso destacar que um certo grau de ansiedade é normal, e até saudável. A ansiedade faz parte da vida de todas as pessoas e é a reação emocional esperada diante de diversas situações. No caso das crianças, é comum antes de uma viagem, uma festa de aniversário ou uma apresentação na escola, por exemplo.
A ansiedade é importante para a nossa sobrevivência, é o que alerta o cérebro e nos faz agir diante de um perigo.
O problema ocorre quando ela é desproporcional às situações vividas, causando impacto funcional no dia a dia. A ansiedade patológica é excessiva, persistente e causa sofrimento. Diante disso, em muitos casos a criança se afasta ou tenta evitar a situação que lhe causa ansiedade a qualquer custo.
Existem diferentes transtornos de ansiedade. Um dos mais conhecidos é o transtorno de ansiedade generalizada, que é muito frequente em adultos, mas existem outros tipos que também podem surgir na infância ou adolescência. Entenda um pouco mais sobre eles:
A ansiedade deixa de ser considerada normal quando começa a influenciar o “funcionamento” da pessoa. A criança deixa de fazer coisas ou ter uma atividade rotineira normal por causa da ansiedade.
Segundo o dr. Fernando Asbahr, médico psiquiatra e coordenador do Ambulatório de Ansiedade na Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), o primeiro passo para observar os sinais de ansiedade patológica na criança é ter um parâmetro do que é normal.
“Você tem que ter ideia mais ou menos de quais são os medos normais naquela faixa etária. Por exemplo, na pré-escola, é comum ter os medos imaginários, uma coisa mais fantasiosa; a criança cresce, entrando no fundamental, e começa a ter preocupação com a saúde dos pais, tem a ver com reconhecimento do que é morte, de finitude, medo de causar algum mal para alguém ou para ela própria; depois vem a questão social, que tem a ver com competência e incompetência, ser observado – isso vai ficando cada vez mais forte ao longo da adolescência”, explica.
Sabendo o que é o “normal”, fica mais fácil identificar sinais que fogem muito desse parâmetro.
“Na ansiedade generalizada, por exemplo, você não tem um objeto específico, o elevador, a agulha, como nas fobias, ou a sala de aula, na ansiedade social. Mas você tem aquelas crianças que não relaxam de forma nenhuma”, exemplifica ele. Muitas vezes, o nível de antecipação frente a uma situação é extremamente exagerado, como uma criança maior que tem uma prova marcada na escola e semanas antes começa a pensar que não vai conseguir estudar, que não vai se sair bem, e por isso ela passa a ter insônia e dores de barriga, e não consegue se concentrar na aula.
Fonte UOL
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