Após morte de menino, Matão tem criança internada com suspeita de meningite

Após morte de menino, Matão tem criança internada com suspeita de meningite

O paciente de 3 anos está desde de segunda (26) no hospital Carlos Fernando Malzoni. Menino de 11 anos morreu meningite bacteriana.

Após a morte de um menino de 11 anos por meningite bacteriana em Matão (SP), na manhã desta terça-feira (27), o município investiga outro caso suspeito da doença.

O paciente de 3 anos está internado desde de segunda (26) no hospital Carlos Fernando Malzoni. Segundo a prefeitura, são aguardados resultados de exames no Instituto Adolfo Lutz, na capital.

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que o Departamento Regional de Araraquara (DRS), que abrange 24 cidades, registrou 12 casos de meningite, com 3 mortes, de janeiro a maio deste ano. Não foram informadas as cidades dos óbitos.

Morte aos 11 anos

Na tarde desta terça-feira foi enterrado Luiz Eduardo Vital Bernardo, de 11 anos, que morreu de meningite bacteriana por streptococcus pneumoniae, conhecida como meningite pneumocócica, durante a madrugada.

Ele apresentou dor de ouvido, dor de cabeça e vômito e ficou hospitalizado por dez dias no Hospital Carlos Fernando Malzoni, parte deles intubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) .

A Secretaria Estadual de Saúde informou que recebeu a notificação de meningite do paciente em 19 de junho e que o material para diagnóstico laboratorial foi encaminhado ao Instituto Adolfo Lutz em 20 de junho, com resultado liberado no dia seguinte.

Medidas

A Prefeitura de Matão informou que após ser notificada sobre a doença de Luiz, realizou ações de verificação da situação vacinal de todos os contactantes da criança e também do ambiente educacional com orientação aos professores e pais de alunos, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Foi recomendada também a vacinação dos educadores e agentes educacionais.

A administração municipal informou que o caso de Luiz não está relacionado com a questão vacinal, que estava em dia.

Aumento dos casos de meningite

Neisseria meningitidis, a bactéria que causa a meningite meningocócica. — Foto: Wikimedia

Neisseria meningitidis, a bactéria que causa a meningite meningocócica. — Foto: Wikimedia

Em 2022 houve um aumento de 123% nos casos de meningite, segundo a Secretaria da Saúde. Foram 2,2 mil casos computados em 2021 contra 5,1 mil ocorrências registradas em 2022.

Em 2023, foram registrados, até maio, 2.303 casos para todas as meningites. Em 155 deles, os pacientes morreram, três deles na região de Araraquara. Em 2022 foram contabilizadas 448 mortes no estado e, em 2021, 209.

Vacinação

A proteção contra alguns tipos de pneumococo é adquirida através da vacinação. A vacina pneumocócica 10 é oferecida gratuitamente na rede pública de saúde para todas as crianças menores de 5 anos (doses aos 2 meses, aos 4 meses e um reforço aos 12 meses).

Veja as medidas adotadas quando o caso é confirmado:

  • Hospitalização imediatamente o paciente;
  • Notificação do caso;
  • Coleta das amostras de exames e envio ao laboratório;
  • Isolamento do paciente durante as primeiras 24 horas do tratamento com antibiótico adequado.

Veja os cuidados que devem ser tomados quando um caso é confirmado:

  • Os comunicantes (pessoas que moram na mesma casa ou que estudam na mesma sala de aula), durante um período de 10 dias, devem estar atentos para o caso de aparecimento de sintomas como febre, vômitos, irritação, dor de cabeça, rigidez de nuca. No caso de aparecimento, procurar atendimento médico;
  • Manter ambientes ventilados e evitar aglomerados de pessoas e ambientes fechados;
  • Crianças de 2 meses a menores de 5 anos devem procurar a Unidade de Saúde mais próxima e levar a caderneta de vacinação para que seja avaliada, já que todas as crianças nessa idade devem ter recebido a Vacina Pneumocócica 10;
  • Outras medidas importantes na prevenção: lavar as mãos, alimentar-se bem, evitar contato com secreção oral de pacientes com qualquer infecção.

Vacinação

A proteção contra alguns tipos de pneumococo é adquirida através da vacinação. A vacina pneumocócica 10 é oferecida gratuitamente na rede pública de saúde para todas as crianças menores de 5 anos (doses aos 2 meses, aos 4 meses e um reforço aos 12 meses).

Veja as medidas adotadas quando o caso é confirmado:

  • Hospitalização imediatamente o paciente;
  • Notificação do caso;
  • Coleta das amostras de exames e envio ao laboratório;
  • Isolamento do paciente durante as primeiras 24 horas do tratamento com antibiótico adequado.

Veja os cuidados que devem ser tomados quando um caso é confirmado:

  • Os comunicantes (pessoas que moram na mesma casa ou que estudam na mesma sala de aula), durante um período de 10 dias, devem estar atentos para o caso de aparecimento de sintomas como febre, vômitos, irritação, dor de cabeça, rigidez de nuca. No caso de aparecimento, procurar atendimento médico;
  • Manter ambientes ventilados e evitar aglomerados de pessoas e ambientes fechados;
  • Crianças de 2 meses a menores de 5 anos devem procurar a Unidade de Saúde mais próxima e levar a caderneta de vacinação para que seja avaliada, já que todas as crianças nessa idade devem ter recebido a Vacina Pneumocócica 10;
  • Outras medidas importantes na prevenção: lavar as mãos, alimentar-se bem, evitar contato com secreção oral de pacientes com qualquer infecção.

Fonte EPTV

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