O consumo de café tem sido debatido há décadas, com algumas pesquisas anteriores apontando riscos, enquanto estudos mais recentes mostram benefícios potenciais. Embora o café contenha acrilamida, uma substância considerada carcinogênica, a Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC) concluiu que o café não é classificado como cancerígeno, a menos que seja consumido a temperaturas muito altas (acima de 65 °C). Estudos mais recentes indicam que o consumo moderado de café, até quatro xícaras por dia, pode estar associado a um menor risco de doenças cardiovasculares, AVC e alguns tipos de câncer.

Além disso, os benefícios do café parecem não estar relacionados exclusivamente à cafeína, já que o café descafeinado também apresenta vantagens semelhantes devido ao teor de antioxidantes. No entanto, os estudos disponíveis são principalmente observacionais, o que significa que não estabelecem uma relação de causa e efeito clara. Em termos de saúde durante a gravidez, as recomendações variam, mas muitas orientações sugerem que o consumo moderado não é prejudicial, embora algumas fontes recomendem evitar completamente o café durante a gestação.

A dependência da cafeína é uma realidade para muitos consumidores regulares, com sintomas de abstinência, como fadiga e dores de cabeça, que podem durar de três dias a uma semana. Contudo, a maioria dos especialistas afirma que a dependência de cafeína não é equivalente a um vício forte.

Em termos de preparo, os benefícios parecem ser consistentes entre diferentes tipos de café, seja espresso, café filtrado ou solúvel.