Cientistas incorporaram um antifúgico muito utilizado à borracha para criar membrana que ajuda na cicatrização das feridas de pele. Método será testado em humanos em até 2 anos.
Uma pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas Unesp de Araraquara (SP) resultou no desenvolvimento de um curativo de borracha capaz de ajudar no tratamento e cicatrização de lesões de pele causadas pelas micoses e outras doenças dermatológicas de fungos.
Os cientistas do grupo de bioengenharia e biomateriais da faculdade incorporaram um antifúgico muito utilizado no tratamento de micoses – o anfotericina B – ao látex que depois passa por um processo de aquecimento até se tornar uma membrana que pode ser colocada diretamente sobre as feridas na pele.
De acordo com os pesquisadores, a lesão é controlada em até quatro dias.
Unesp de Araraquara desenvolve curativo de borracha para tratar micoses — Foto: Renan Ciconelo/EPTV
O novo curativo foi testados em larvas contaminadas com fungos, obtendo bons resultados.
Segundo o pesquisador Mateus Scontri, um dos benefícios dessa membrana com o antifúngico é que ela libera o remédio na pele aos poucos, de forma controlada e, por isso, causa menos efeitos colaterais que o medicamento injetável, tradicionalmente usado.
“O problema do tratamento convencional é que há uma sobrecarga nos rins, sobrecarga no fígado e a ideia de utilizar a membranda é aplicar na pele e o látex liberar o material lentamente na ferida e automaticamente vai cicatrizando as feridas e tratando o fungo que está na pele”, explicou.
Além de menos agressivo para o organismo, o curativo desenvolvido pela Unesp é bem mais barato que o remédio convencional. Enquanto uma apola de anfotericina B custa cerca de R$ 800, cada membrana composta pelo medicamente custa R$ 0,15.
Curativo contra micose é desenvolvido na Unesp de Araraquara — Foto: Renan Ciconelo/EPTV
“A grande vantagem é ajudar a poulação a um custo baixo”, afirma o pesquisador Rondinelli Donizetti Herculano, coordenador do projeto.
A pesquisa foi iniciada em 2016. Agora, o próximo passo será testar o método em humanos, o que deve acontecer em, no máximo, dois anos.
Fonte EPTV
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