Bolsas pelo mundo vivem dia de queda.
Na última sexta-feira, a moeda norte-americana teve queda de 0,25%, cotada a R$ 5,8372. Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, teve um recuo de 0,61%, aos 126.135 pontos.
O dólar opera em alta nesta segunda-feira (3), com investidores repercutindo o anúncio, feito neste fim de semana, de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu taxar seus três principais parceiros comerciais: China, Canadá e México.
Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda, acompanhando um movimento global de baixa nos mercados de ações.
Trump impôs tarifas de 10% aos produtos vindos da China e de 25% para as importações do México e do Canadá — com 10% sobre o petróleo canadense. As medidas começam a valer já nesta terça-feira (4).
Essas tarifações eram uma das principais promessas de campanha de Trump, que afirma que as medidas farão com que os EUA voltem a crescer. Neste domingo (2), inclusive, o presidente disse que o país pode até enfrentar “alguma dor” com as taxas, mas que “valerá a pena o preço que devemos pagar”.
Como resposta, o Canadá já anunciou a imposição de tarifas de 25% à produtos exportados dos EUA para o país. O México também afirmou que estuda medidas tarifárias e não tarifárias para defender seus interesses. Já a China disse que as tarifas americanas violam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e que vai recorrer à autoridade.
O mercado reage a esses últimos acontecimentos com cautela, temendo que a troca de tarifações seja o início de uma guerra comercial que possa aumentar o preço de produtos em todo o mundo.
Como consequência, o dólar — considerado a moeda mais segura do mundo e, portanto, o “refúgio” dos investidores em momentos de incertezas — vive um dia de alta pelo mundo, enquanto as bolsas de valores operam em queda. Na Ásia, onde os mercados já fecharam, o dia foi de baixa generalizada. Na Europa, os principais índices acionários também recuam.
Dólar
Às 10h45, o dólar subia 0,77%, cotado a R$ 5,8823.
Na última sexta-feira (31), a moeda norte-americana fechou em queda de 0,25%, cotada a R$ 5,8372.
Com o resultado, acumulou:
Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,41%, aos 125.613 pontos.
Na sexta, o índice fechou em queda de 0,61%, aos 126.135 pontos.
Com o resultado, acumulou:
Especialistas explicam que a taxação de produtos importados nos EUA pode aumentar a inflação no país, já que haverá uma alta nos preços de diversos produtos e matérias-primas. Isso ocorre em um momento em que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) tenta controlar a inflação no país e interrompeu o ciclo de redução em suas taxas de juros.
Se a inflação voltar a subir muito acima da meta do Fed, a instituição pode promover novas altas nos juros do país. Juros maiores tornam a tomada de crédito pela população e empresas mais caro e, por isso, o consumo tende a reduzir, tirando a pressão sobre a inflação.
Juros altos nos EUA, porém, também elevam a rentabilidade dos títulos públicos do país, considerados os ativos financeiros mais seguros do mundo. Assim, mais investidores migram seu dinheiro para os EUA, o que fortalece o dólar frente a moedas de outros países, como o real.
O fortalecimento do dólar, por sua vez, impacta os preços no mundo todo, tendo em vista que muitos dos contratos de importação e exportação são feitos na moeda americana. Isso poderia gerar uma tendência de aceleração da inflação em diversos países, principalmente os que têm os EUA entre os principais parceiros comerciais.
Além das tarifas já aplicadas, Trump disse que mira a União Europeia. Em nota, a Comissão Europeia respondeu que “responderá com firmeza se tarifas injustas forem aplicadas”.
Com os investidores reagindo a essas movimentações, os mercados globais vivem um dia de baixa.
Na Ásia, os índices acionários das principais bolsas de valores fecharam assim:
Na Europa, onde os mercados ainda estão abertos, todos os principais índices também operam em queda.
Estão previstos para esta segunda discursos de alguns membros do Fed, que podem trazer novas pistas sobre o futuro dos juros nos EUA, em meio às tarifas de Trump. Além disso, na agenda da semana, destaque para novos dados do mercado de trabalho americano.
No cenário doméstico, o dia de agenda econômica mais vazia, com destaque apenas para o Boletim Focus, relatório do Banco Central do Brasil (BC) que reúne as projeções de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país.
Na edição desta semana, o Focus apontou um leve aumento nas expectativas para inflação, que passaram de 5,50% na última semana para 5,51% nesta. Já para 2026, a expectativa subiu de 4,22% para 4,28%. Foi o sexto aumento consecutivo no indicador.
Fonte: G1
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