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Eclipse solar anular: mapa mostra como fenômeno será visto em cada estado do país

Especialistas alertam que, para observar o eclipse solar anular, não se deve olhar diretamente para o sol sem uso de filtros adequados.

Um eclipse solar anular está previsto para acontecer neste sábado, 14 de outubro. Apenas algumas regiões do planeta vão conseguir acompanhar o fenômeno em sua plenitude. No entanto, a maioria dos brasileiros pode conseguir ver o evento, mesmo que parcialmente.

Horário do eclipse solar no Brasil

No Brasil, o eclipse deve começar por volta das 15h (horário de Brasília), mas a hora em que o fenômeno atinge o seu pico varia de acordo com a localização do observador. Em Manaus, no Amazonas, por exemplo, a expectativa é de que o eclipse chegue ao seu ponto máximo entre 15h e 15h30. Já em João Pessoa, na Paraíba, o pico deve acontecer por volta das 16h40.

De acordo com o Observatório Nacional brasileiro, o fenômeno de 2023 chegará ao seu fim na costa leste do Brasil pelas 17h30 (horário de Brasília).

Quando um eclipse solar anular ocorre, algo semelhante a um anel de fogo surge no céu. Por isso, é tão aguardado. No entanto, quem quiser observar o eclipse não deve olhar diretamente para o sol sem uso de filtros adequados.

Por que não é seguro olhar para o eclipse solar?

Ao portal do Observatório Nacional, a astrônoma Josina Nascimento explica que usar um telescópio, por exemplo, pode trazer danos imediatos e irreversíveis.

 Somente se pode usar telescópio apropriado, com filtro apropriado e sob supervisão de profissionais. Uma outra forma é a projeção, ou seja observação indireta. É bem fácil construir um aparato. Pode-se simplesmente usar um pedaço de papelão, como por exemplo uma tampa de caixa de pizza, e fazer um furo no meio. Coloca-se um papel branco no chão e direciona-se o papelão para a direção do Sol. O eclipse é visto tranquilamente no papel no chão. Há uma série de construções interessantes para a observação indireta — orienta.

O astrônomo Marcelo Zurita, diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros, explicou a O GLOBO que o perigo da observação a olho nu não está no eclipse, mas sim no Sol. Isso porque a estrela emite tanta luz e radiação que pode queimar a retina.

— Na prática, o que acontece é que a nossa córnea funciona como uma lente, que vai concentrar a luz solar lá no fundo da nossa retina. Assim como acontece se a gente pegar uma lente ou lupa para aquecer um ponto, queimar uma folha de papel, é a mesma coisa que acontece com a nossa retina: ela vai ser queimada pela luz, pela radiação concentrada do Sol — disse Zurita.

Segundo Zurita, a exposição contínua à luz solar provoca feridas na retina — e, dependendo do caso, elas podem infeccionar e levar à cegueira. Por isso, o astrônomo recomenda não olhar diretamente para o Sol de maneira geral, e não apenas quando houver eclipses. Outro especialista consultado pelo O GLOBO, o físico Anisio Lasievicz concorda:

— Jamais [devemos] olhar para o Sol, independente de ser em eclipse ou não. A quantidade de luz que o Sol emite é prejudicial aos nossos olhos se a gente olhar diretamente para ele, independente da situação — completa.

O que é o ‘eclipse solar anular’?

Um eclipse anular do sol acontece quando o sol, a lua e a Terra estão em alinhamento. Assim, a maior parte do disco solar fica coberta, e apenas uma borda com aspecto ígneo aparece. Segundo o site Climatempo, apenas algumas regiões do Norte e Nordeste do Brasil poderão enxergar o fenômeno.

Qual é a diferença entre eclipse anular e o eclipse total?

A diferença entre o eclipse anular e o eclipse total é que, no primeiro caso, a lua fica mais distante da Terra, segundo a astrônoma Josina Nascimento. O diâmetro aparente dela, portanto, aparece diferente do diâmetro aparente do sol.

— Tanto no eclipse total quanto no anular a lua está alinhada entre a Terra e o sol, bloqueando toda ou a maior parte da luz do sol em uma parte da superfície da Terra. A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra. Em torno da umbra se define a sombra mais clara, a penumbra, onde a luz solar é parcialmente bloqueada e o eclipse é visto como parcial — diz Josina ao Observatório.

Quando aconteceu o último eclipse solar anular?

O eclipse anular, no entanto, não é um evento raro. No entanto, somente pode ser visto em poucos lugares do planeta. O último, por exemplo, aconteceu em 2021, mas nenhum lugar do Brasil conseguiu vê-lo.

Como ver o eclipse solar de 2023 de forma segura?

Apesar de não ser indicado assistir ao eclipse solar a olho nu, existem algumas formas de ver o fenômeno sem prejudicar os olhos. Os especialistas consultados por O GLOBO apontaram métodos indiretos e diretos de visualização do evento:

— A forma mais segura de observar o Sol é utilizando filtros adequados. Existem óculos específicos pra observação solar, que têm certificação ISO e são feitos propriamente para isso, e existe o vidro de soldador, que é uma improvisação que funciona. — disse Zurita.

ECLIPSE SOLAR ANULAR:

  • Está previsto para o próximo sábado, 14 de outubro, um fenômeno astronômico conhecido como “eclipse anular do sol”.
  • Quando esse tipo de eclipse ocorre, algo semelhante a um anel de fogo surge no céu. Por isso, a data é tão aguardada.
  • O eclipse anular poderá ser visto em todas as regiões do país, mas apenas parcialmente. A visão privilegiada, do fenômeno completo, fica para algumas localidades dos estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.

Fonte Globo

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