Condição ganha foco durante o Junho Verde; estados que mais pesquisam sobre o termo médico no Brasil são Acre, Piauí, Paraíba e Maranhão
A escoliose, questão de saúde que afeta a coluna, ganha foco neste mês. Isso porque, a condição é tema de campanha intitulada Junho Verde, destinada a conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico e do tratamento precoce da doença. Segundo dados levantados, os estados brasileiros que mais buscam sobre a condição são, respectivamente, Acre, Piauí, Paraíba e Maranhão.
De acordo com dados levantados na plataforma nos últimos cinco anos no Brasil, o ano de 2019 foi o de maior foco à doença nas buscas do Google. O valor de 100 presente no gráfico de pesquisa representa maior pico de popularidade de um termo. Um valor de 50 significa metade da popularidade e a pontuação pontuação de 0 significa que não havia dados suficientes sobre o termo.
O Google Trends também elenca as principais dúvidas dos brasileiros sobre a escoliose. São elas:
Para responder as questões, a CNN ouviu Luciano Miller, ortopedista e cirurgião de coluna do Hospital Israelita Albert Einstein.
Segundo Luciano, a escoliose é definida como um “desvio da coluna no plano frontal acima de 10 graus”. “É importante essa definição de 10 graus porque pequenos desvios fazem parte da normalidade”, explica o profissional.
É uma variação da escoliose “comum”. Esta têm como origem alterações musculares ou neurológicas. “Entre as deformidades mais frequentes nesse grupo estão a paralisia cerebral, distrofias musculares, mielomeningocele ou deformidades pós-traumáticas”, diz Luciano.
“Escoliose idiopática são escolioses que têm como origem alterações genéticas e ocorrem com mais frequência durante o estirão de crescimento”, aponta o especialista. Estas, são as mais comuns, representando mais de 80% das escolioses, segundo o médico.
“A escoliose não requer nenhuma limitação na vida de quem a tem. A coluna é estritamente normal, apenas apresenta o desvio no plano frontal”, ressalta Luciano.
Luciano explica que a escoliose não é uma doença que precisa de uma cura. “O mais importante é o diagnóstico precoce para evitar a evolução da curvatura. Quando há uma angulação grande, a cirurgia pode corrigir totalmente.”
É necessário fazer uma avaliação das costas, analisando a simetria entre a altura dos ombros, escápulas, cristas ilíacas (estrutura que se estende ao longo do topo da pelve) e costelas. Em caso de dúvida, deve-se consultar um especialista e realizar uma radiografia de toda a coluna.
A escoliose não mata, mas pode diminuir muito a qualidade de vida de alguém por conta de dores frequentes. Além disso, de acordo com Luciano, curvas maiores na coluna podem começar a comprimir o pulmão.
O especialista explica que quem tem escoliose deve fazer exercícios que fortaleçam o corpo, principalmente o tronco, a fim de ajudar na manutenção do equilíbrio da coluna.
Fonte CNN
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