Falta de vitamina C: quais são os sinais, as causas e veja o que fazer.

Falta de vitamina C: quais são os sinais, as causas e veja o que fazer.

A vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico, é um poderoso antioxidante que neutraliza a ação dos radicais livres, moléculas que estão em constante formação no corpo e que em desequilíbrio podem ser prejudiciais à saúde.

O micronutriente também mantém o sistema imunológico fortalecido, além de ter ação na absorção do ferro, na síntese do colágeno e na produção de neurotransmissores. Em quantidades ideais, a vitamina C ainda previne a degeneração da mácula, que é a parte dos olhos responsável pela percepção dos detalhes.

Descobertas recentes do Redoxoma (Centro de Pesquisa de Processos Redox em Biomedicina), do Instituto de Química da USP, indicam ainda que a vitamina C é capaz de reduzir a oxidação de proteínas existentes nas células dos seres vivos. Luis Eduardo Soares Netto, doutor em ciências biológicas e coordenador da pesquisa, afirma que o achado poderá ser aplicado na saúde, em fórmulas para reduzir a virulência de bactérias e fungos.

Falta de vitamina C: sintomas e o que fazer Quais são os sinais da deficiência de vitamina C?

A ingestão insuficiente de vitamina C está associada a um aumento do risco de ocorrência de diversas doenças, especialmente a catarata. Os sintomas iniciais de carência são: cansaço, fadiga, unhas e cabelos quebradiços, dificuldade de cicatrização de feridas, maior suscetibilidade a gripes e resfriados.

A deficiência severa de vitamina C leva a um quadro clínico grave conhecido como escorbuto, que resulta em sequelas hematológicas e imunológicas e que cujos sinais são: Inchaço no corpo e surgimento de manchas arroxeadas devido à fragilidade dos vasos sanguíneos, Deformidades ósseas e aumento do risco de fraturas, principalmente em crianças, Dor no nariz, boca e gengivas (inchaço e inflamações), que sangram. O rompimento dos tecidos que suportam os vasos sanguíneos pode levar à perda dos dentes; Anemia; Depressão.

Quais são as quantidades ideais de vitamina C no organismo?

A quantidade ideal de ingestão diária de vitamina C depende, principalmente, do gênero e da idade. Em outras situações, como na gravidez, também há necessidade de maior aporte do micronutriente. A recomendação adotada pelos profissionais do Brasil é baseada em estudos feitos por cientistas dos EUA e dos Canadá: Crianças de 1 a 3 anos: 15 mg De 4 a 8 anos: 25 mg De 9 a 13 anos: 45 mg Meninas entre 14 e 19 anos: 65 mg Meninos entre 14 e 19 anos: 75 mg Mulheres adultas: 75 mg Homens adultos: 90 mg Gestantes: 85 mg Durante o pós-parto: 120 mg.

Qual a ingestão máxima de vitamina C?

Estudos já mostraram que a ingestão máxima de vitamina C deve ficar em torno de até 2 g ao dia, o que equivale, por exemplo, a 3,6 quilos de laranjas-baía. Apesar de ser raro, a contaminação por excesso de vitamina C causa náuseas e diarreia. Outro efeito colateral é o de diminuir a disponibilidade de outra importante vitamina, a B12. Também há estudos que evidenciam que a ingestão em excesso de vitamina C aumenta o risco de desenvolver cálculos renais em pessoas com tendência ao problema.

Quais alimentos têm mais vitamina C? Vegetais são as melhores fontes dessa vitamina. As maiores quantidades estão disponíveis em:

Frutas:

Acerola: 1.505 mg; Caju: 257 mg; Goiaba: 89,9 mg; Mamão: 80,4 mg; Kiwi: 70,8 mg; Morango: 69,8 mg; Manga-palmer: 65,5 mg; Laranja: 47,3 mg; Tangerina: 48,8 mg; Abacaxi: 33,1 mg; Limão: 32,8 mg

Verduras e legumes:

Pimentão: 153 mg; Couve: 102 mg; Agrião: 71,4 mg; Salsa: 68,3 mg; Rúcula: 57,8 mg; Brócolis: 43,3 mg; Couve-flor: 41,7 mg; Batata-doce: 17,8 mg. Fonte: Tabela Brasileira de Composição de Alimentos; valores por 100 g.

Que hábitos contribuem para manter a vitamina C em números ideais?

Os seres humanos, ao contrário da maioria dos animais, são incapazes de sintetizar a vitamina C por conta própria. Por isso, é importante ter uma alimentação balanceada, que inclua diariamente de quatro a cinco porções de vegetais. Dessa maneira, os alimentos vão suprir a necessidade do seu organismo.

Que tipo de suplementação costuma ser mais indicada?

Quando necessária, a suplementação pode ser feita de diversas formas: pastilhas efervescentes, cápsulas mastigáveis e as comuns, com dosagens que variam entre 500 mg a 1 g. Porém, a suplementação só é recomendada em casos especiais, como mulheres no pós-parto, fumantes, atletas e pessoas com saúde debilitada ou no pós-cirúrgico.

Quem está mais suscetível à falta de vitamina C?

Pessoas que fumam ou que consomem muita bebida alcoólica ficam suscetíveis à falta de vitamina C, porque o cigarro e o álcool são substâncias que levam ao estresse oxidativo do nosso corpo. Gestantes, lactantes, idosos, atletas ou praticantes de exercício físico intenso e pessoas com doenças inflamatórias intestinais, tais como Crohn, precisam de reforço. Além disso, fatores como estresse, uso de contraceptivos orais e diálise podem afetar negativamente os níveis de ácido ascórbico no organismo.

Como é feito o diagnóstico para identificar o problema?

O diagnóstico é feito pela observação dos sintomas, seguido pelo exame de sangue. Existem órgãos específicos que são prejudicados? A deficiência de vitamina C afeta principalmente a pele, mas os prejuízos se estendem para todos os órgãos. Diante de sinais da falta de vitamina C, qual médico procurar? Busque um nutricionista ou um nutrólogo.

Fonte UOL

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