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Fiocruz: casos de síndrome respiratória aguda grave desaceleram no país

Tendência é reflexo da queda de casos nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo

Dados do último Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgados nesta sexta-feira, apontam para a desaceleração na curva de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país. A tendência é reflexo da queda de casos de nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. No restante do país, ainda há crescimento. Os dados se referem ao período de 4 a 10 de dezembro.

O novo coronavírus segue apresentando aumento entre a população adulta em estados de todas as regiões do país. O novo boletim mostra crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e estabilidade na de curto prazo (últimas três semanas).

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos. Como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 94,8% para Sars-CoV-2 (causador da Covid-19); 1,2% para influenza A; 0,5% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 0,0% para influenza B . Entre os óbitos, as taxas se repetem. Em São Paulo, o VSR mantém presença expressiva nas crianças de 0 a 4 anos, além de apresentar retomada do crescimento nesse público nos três estados da região Sul.

“O uso de máscaras adequadas no transporte público, locais fechados ou mal ventilados, e nas aglomerações é recomendado até que o cenário epidemiológico volte à situação de baixa circulação do Sars-CoV-2”. Recomenda o o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

Estados

Das 27 unidades federativas, 21 apresentam crescimento moderado de SRAG no longo prazo, na população adulta e nas faixas etárias acima de 60 anos. São eles: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

No Rio de Janeiro e em São Paulo, já se observa interrupção do crescimento no número de novos casos semanais. Na Paraíba, há início de queda na macrorregião que inclui a capital João Pessoa.

Capitais

Dezessete das 27 capitais apresentam crescimento moderado na tendência de longo prazo até o mesmo período. São elas: Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Maceió (AL), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Salvador (BA), São Luís (MA) e Teresina (PI).

Em João Pessoa (PB), no Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo (SP), é possível observar tendência de queda no número de novos casos semanais.

Fonte O Globo

Porto Ferreira Online

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