Especialistas explicam alterações no sistema gastrointestinal e como diferenciar cada situação.
Queimação, sensação de estufamento e indigestão são sintomas comuns em quadros de alteração no sistema gastrointestinal.
Quando há inflamação no revestimento interno do estômago, o diagnóstico é de gastrite. O que muita gente não sabe é que nem sempre a gastrite está associada aos sintomas clínicos citados.
Segundo especialistas, a apresentação clínica da gastrite vai de assintomática até quadros dispépticos, quando há presença de sintomas, como náuseas, vômito, azia, queimação e desconforto abdominal.
“Por definição, a gente vai chamar de dispepsia funcional o paciente que tenha dor e queimação pelo menos uma vez por semana, por três semanas nos últimos três meses. E que tenha uma endoscopia normal, ou seja, sem presença de úlcera, tumor ou alguma outra doença”, explica o médico André Zonetti, doutor em Gastroenterologia pela Universidade de São Paulo (USP).
No caso da gastrite, o fator principal da inflamação é o aumento da acidez do estômago.
“O estômago já tem ácido, já tem o suco gástrico, que é um ácido. A elevação desse ácido e a perda da barreira de muco do nosso estômago vai fazer com que o paciente tenha esse processo inflamatório”, descreve o médico e especialista em endoscopia bariátrica, Eduardo Grecco.
Segundo informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, as principais causas que levam à gastrite são:
“No Brasil, quase 70% da população tem a Helicobacter pylori no estômago. Praticamente 100% deles vão ter a gastrite, vão ter a inflamação na parte do estômago — uma inflamação leve, mas crônica, que fica no estômago. E quase a totalidade desses pacientes não vão ter sintomas”, afirma Zonetti.
Já no caso da dispepsia, embora o paciente apresente sintomas, não há, necessariamente, uma causa orgânica que os justifique.
“Essa dispepsia funcional tem influência de várias outras coisas: às vezes da alimentação, às vezes do estresse emocional. Então, se o paciente fica mais nervoso, ele tem uma sensibilidade maior, ele acaba percebendo mais esse tipo de sintomas”, acrescenta o gastroenterologista.
Embora não haja correlação direta entre a má alimentação e a inflamação da mucosa do estômago, segundo Zonetti, os hábitos alimentares podem influenciar no funcionamento do sistema digestivo, assim como podem agravar os sintomas relacionados à dispepsia.
No caso da gastrite, o tratamento vai depender de se há a presença da H. pylori no organismo.
“Se o paciente tem a bactéria, você trata a bactéria. Se ele não tiver, você inicia, principalmente, o recondicionamento alimentar, que é fundamental, e o uso de medicações. O tratamento medicamentoso costuma durar de quatro a seis semanas. Após esse período, você pode repetir a endoscopia para pesquisar novamente a bactéria, ver se ela foi erradica e verificar se a mucosa do paciente está ok”, esclarece Grecco.
De acordo com os especialistas, a longo prazo, a presença da bactéria e a ausência de tratamento da inflamação podem levar ao desenvolvimento de úlceras e, associado a outros fatores, câncer gástrico.
Em relação à prevenção, de maneira geral, a qualidade da alimentação e a manutenção de hábitos saudáveis contribuem para o funcionamento adequado do sistema gástrico.
O Ministério da Saúde recomenda:
Além disso, a orientação é de que se evite:
Fonte CNN
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