Apesar de raros, casos do vírus H5N1 em humanos têm 54% de letalidade
O surgimento de casos de gripe aviária em aves no Brasil nas últimas semanas acendeu o alerta de especialistas. O vírus H5N1 tem potencial de causar pandemia e, por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta que seja rigorosamente monitorado. Ele já matou milhões de aves silvestres e domésticas no mundo, milhares de mamíferos marinhos no Chile, mas há poucos casos em seres humanos (cerca de 860 desde 2003, porém, com 54% de letalidade).
Tire as principais dúvidas sobre a gripe aviária.
No momento, ele é considerado baixo porque o H5N1 não se transmite de uma pessoa para outra e sim pelo contato direto com aves mortas ou doentes. Ainda assim, o risco de transmissão é pequeno. Porém, como a doença é altamente letal, é preciso cuidado máximo.
Houve 868 casos no mundo desde que o H5N1 reemergiu em 2003 e a taxa de letalidade foi de 54%, muito alta.
Porque os vírus influenza têm elevada taxa de mutação e o H5N1 pode sofrer alguma alteração que o torne mais transmissível para seres humanos. Como esses vírus são transmitidos por via respiratória, seu potencial é explosivo.
Sim. Existe um protótipo de vacina para seres humanos, que poderia ser produzida em maior escala, em caso de necessidade. Esta semana, o Instituto Butantan anunciou que acertará com o Ministério da Saúde a realização de testes clínicos da vacina contra a gripe aviária para seres humanos que pretende produzir este ano em resposta à chegada do vírus ao Brasil.
Não. Mas são eficientes para evitar os vírus influenza que circulam este ano no Brasil, têm causado grande número de casos de gripe e deixam a população mais vulnerável a doenças infecciosas. Até agora a cobertura vacinal está baixíssima devido à pouca adesão da população ao imunizante disponível nas unidades de saúde.
Há um imunizante, mas até o momento o Ministério da Agricultura e da Pecuária (Mapa) optou por não vacinar nas granjas porque a circulação do H5N1 ainda não é expressiva e a vacinação tornaria impossível detectar a entrada do vírus nas criações já que todas as aves teriam anticorpos, dificultando a distinção entre animais que expostos ao vírus daqueles que foram apenas vacinados.
A mesma vacina poderia ser usada, mas sua aplicação em animais de vida livre é inviável.
No momento, a maior ameaça é econômica porque não apenas o país é o mais exportador de frangos, como a avicultura movimentada toda uma cadeia produtiva, da produção de carne e ovos, à produção de vacinas e medicamentos dentre outros. Para a vida selvagem, pode levar à extinção local de populações de espécies e a um desequilíbrio ambiental. Também é um risco para espécies endêmicas, nas quais o Brasil é rico, caso o vírus se adapte a elas.
Não. Esse risco não existe. O vírus não resiste ao cozimento.
E que cuidados as pessoas devem ter?
Além de evitar o contato com animais doentes e mortos, devem avisar a agentes sanitários sobre ocorrências.
Fonte O Globo
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