Praticamente 1/5 do Orçamento Municipal foi aplicado na área da Saúde, percentual maior que o mínimo constitucional.

A Secretaria de Saúde de Porto Ferreira apresentou no último dia 9 de março, durante a audiência pública de prestação de contas do 3ª quadrimestre, uma série de dados referentes aos serviços e investimentos prestados pela pasta no ano de 2022.

De acordo com os números apresentados, o município de Porto Ferreira aumentou em 14% os investimentos na Saúde no ano passado em relação a 2021. Foram cerca de R$ 35,1 milhões aplicados em 2022, enquanto no exercício anterior o valor foi de R$ 30,9 milhões (aumento de R$ 4,2 milhões).

O valor total representa 19,51% dos recursos orçamentários anuais do município investidos na Saúde, sendo que o mínimo constitucional obrigatório é de 15%.

O percentual despendido em ações e serviços de saúde por habitante também teve um aumento em 2022 em relação ao exercício anterior, na ordem de 12%. Passou de R$ 904,76 para R$ 1.011,19 por habitante.

Mesmo ainda vivendo a pandemia de covid-19 em 2022, a diminuição da letalidade da doença devido ao avanço vacinal permitiu à Secretaria de Saúde iniciar a retomada de diversos atendimentos e ações que estavam reprimidas no período de maior restrição. Isto explica também o aumento das despesas e investimentos na Saúde no ano passado.

Os atendimentos foram normalizados na Rede de Atenção à Saúde do Município. Apenas para citar alguns números, foram 123,8 mil consultas e visitas domiciliares em 2022, e mais 158,1 mil procedimentos de enfermagem. A Atenção Básica em Saúde alcançou o patamar de cobertura de 96,45% da população no mês de novembro passado.

Se no município a situação foi normalizada, na chamada Rede Referenciada (AMEs, Santa Casa de São Carlos, Hospital Estadual de Américo Brasiliense, Cresep, Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto) isso ainda está longe de acontecer. “Importante frisar que as cirurgias eletivas nas áreas de Cardiologia, Ortopedia e Neurologia continuam sem resolução por parte das nossas referências regionais. Inclusive o HC de Ribeirão Preto (DRS XIII) está com as ‘portas fechadas’ para praticamente todas as demandas da DRS III (Araraquara) e isso é muito preocupante, pois o HC é nossa referência para todos os casos de maior complexidade não atendidos na nossa referência regional”, explicou a secretária de Saúde, Vera Lucia Visolli, em mensagem que acompanha o relatório das atividades do 3º quadrimestre.

Todos os dados apresentados na audiência podem ser conferidos AQUI.

Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos