Jovem internada cheirou pimenta do tipo bode, que está entre as mais picantes

Jovem internada cheirou pimenta do tipo bode, que está entre as mais picantes

Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, está hospitalizada na Santa Casa de Anápolis (GO) desde o último dia 18.

A trancista Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, respira com a ajuda de aparelhos após ter cheirado uma pimenta-bode (Capsicum chinense). A jovem está internada na Santa Casa de Anápolis (GO) desde o último dia 18.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a pimenta-bode é originária da região Norte do país. Sendo encontrada também em abundância nas regiões Centro-Oeste e Nordeste.

Ainda de acordo com o órgão, “a pimenta-bode é extremamente aromática e saborosa, características que lhe conferem destaque entre as pimentas picantes brasileiras”.

Sua picância pode atingir 200 mil unidades Scoville (que varia entre zero e dois milhões). O que a faz ser considerada uma pimenta com ardência elevada, mais forte que as pimentas dedo-de-moça e jalapeño, segundo a Embrapa.

Os frutos apresentam em média 1,5 centímetro de comprimento e 1,5 centímetro de largura.

Entenda o caso

A trancista Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, está recebendo ventilação mecânica por alguns momentos para respirar, de acordo com o boletim médico divulgado neste domingo (5) pelo Hospital Santa Casa de Anápolis, em Goiás.

A jovem está internada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) desde 18 de Fevereiro, quando passou mal após cheirar uma pimenta. A suspeita dos médicos, é que ela tenha tido uma reação alérgica.

À CNN, o namorado de Thaís, Matheus Lopes de Oliveira, contou que os dois estavam em casa almoçando com a família quando a companheira teria cheirado uma pimenta-bode e começou a passar mal.

Segundo o relato, Thaís, que é asmática, teve falta de ar e precisou ser levada as pressas para o hospital.

“Eu vi quando ela passou a mão no pescoço e começou a coçar. Ela foi até o quarto e pegou a bombinha de asma, tomou um antialérgico e fomos correndo pro hospital, mas ela foi agonizando, já chegou praticamente sem pulso e precisou ser reanimada pelos médicos”, disse.

Desde sábado (4) a jovem está sem sedação, mas não apresenta resposta neurológica aos estímulos, e tem episódios de febre. Ela está em estado grave e necessita de cuidados intensivos desde o dia 23 de fevereiro, quando os médicos decidiram usar sedativo para proteção cerebral.

Na última terça-feira (28), Thaís apresentou melhora de quadro respiratório, foi iniciado o desmame de parâmetros ventilatórios e de medicações sedativas e de estabilização da pressão arterial. Após atualizações de exames, ela também apresentou melhora da parte infecciosa e de edema cerebral.

Fonte CNN

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