Tratamento é feito pelo SUS, mas demora de três a seis meses. Animais também devem ser tratados.
O município de Leme (SP) registrou, neste ano, cinco casos de esporotricose, doença contagiosa que pode afetar gatos, cães e humanos (veja abaixo o que é e os sintomas da doença).
O número é igual ao registrado em todo ano passado. Como não é uma doença de notificação obrigatória, o número pode ser maior.
Há ainda o registro de casos em animais, sobretudo gatos. O número, que não foi divulgado, é apenas de casos atendidos pelo serviço municipal de veterinária.
A esporotricose é uma dermatite causada pelo fungo do gênero Sporothrix, que é abundante na natureza (no solo, nos espinhos de arbustos, em árvores e vegetação em decomposição) e pode parasitar humanos e animais, sobretudo gatos.
A doença é mais grave do que uma micose simples, podendo afetar outros órgãos como pulmão, osso.
Segundo o Ministério da Saúde, os indivíduos geralmente adquirem a infecção pela implantação do fungo na pele ou mucosa por meio de um trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira, contato com vegetais em decomposição ou arranhadura ou mordedura de animais doentes, sendo, o gato, atualmente, o principal transmissor da doença. Não ocorre transmissão entre humanos.
EM CÃES E GATOS
Gato com esporotricose animal em Manaus. — Foto: Valdo Leão/Divulgação Semcom
Animais podem ser infectados em ambiente contaminado ou por outro animal por meio de brigas. Os sintomas mais comuns são feridas profundas na pele, geralmente com pus, que não cicatrizam e que costumam piorar rapidamente, além de espirros frequentes.
As principais formas clínicas da doença são:
EM HUMANOS
A lesão inicial parece com uma picada de inseto e vai aumentando, com difícil cicatrização.
Em casos mais graves, por exemplo, quando o fungo afeta os pulmões, podem surgir tosse, falta de ar, dor ao respirar e febre. Na forma pulmonar, os sintomas se assemelham aos da tuberculose.
O fungo também pode afetar os ossos e articulações, manifestando-se como inchaço e dor aos movimentos, bastante semelhantes ao de uma artrite infecciosa.
O período de incubação é variável, de uma semana a um mês, podendo chegar a seis meses após a inoculação, ou seja, a entrada do fungo no organismo humano.
As formas clínicas da doença vão depender de fatores como o estado imunológico do indivíduo e a profundidade da lesão. As principais são:
EM CÃES E GATOS
São feitos exames físico e dermatológico e podem ser solicitados exames laboratoriais, como de cultura de fungos, citológico e histopatológico.
Para que o veterinário chegue mais rápido ao diagnóstico correto, é importante que o tutor relate o histórico do animal, revelando, por exemplo, se ele se envolveu em alguma briga ou se entrou em contato com terra.
O tratamento para esporotricose em animais é feito com um medicamento antifúngico. Em Leme, o Centro Médico Veterinário Municipal (Cavet) presta atendimento gratuito.
EM HUMANOS
A esporotricose em humanos pode ser diagnosticada a partir de dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais. Pode ser feita uma biópsia ou aspiração de lesões. Nos casos mais graves, outras amostras, podem ser analisadas amostras de secreções, de acordo com os órgãos afetados.
O tratamento é feito com antifúngicos oferecidos gratuitamente pelo SUS. A duração do tratamento pode variar de três a seis meses, segundo o coordenador da vigilância em Saúde de Leme, José Ricardo de Matos Varzone.
Fonte EPTV
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