A entidade divulgou a lista atualizada de vírus e bactérias com alto e médio risco de pandemias e que devem ser estudados e acompanhados pela comunidade médica e científica
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou a lista atualizada de micro-organismos capazes de causar novas pandemias. O relatório conta com um total de 27 patógenos e variantes com risco “alto” ou “médio” e que devem ser observados com atenção pelas comunidades médicas e pelos cientistas, incluindo vírus responsáveis por doenças como dengue, zika, chikungunya e mpox (ou “varíola dos macacos”).
O documento foi emitido na Cúpula Global de Preparação para Pandemias 2024, realizada no Rio de Janeiro em julho deste ano. O relatório tem como objetivo criar conhecimento, ferramentas e contramedidas amplamente aplicáveis que possam ser adaptadas de forma rápida às ameaças emergentes de pandemias. Além disso, a estratégia também visa acelerar a vigilância e a pesquisa para entender como os patógenos transmitem doenças e infectam humanos e como o sistema imunológico responde a eles.
A criação do relatório envolveu mais de 200 cientistas de mais de 50 países, que avaliaram a ciência e as evidências de 28 famílias de vírus e um grupo central de bactérias, abrangendo, no total, 1652 patógenos. O risco pandêmico e epidêmico foi determinado levando em conta informações disponíveis sobre transmissão, virulência (capacidade de um vírus ou bactéria de se multiplicar em um organismo) e disponibilidade de testes de diagnóstico, vacinas e tratamentos.
“A história nos ensina que a próxima pandemia é uma questão de quando, não se. Também nos ensina a importância da ciência e da determinação política para atenuar seu impacto”, afirma Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em comunicado à imprensa.
“Precisamos que a mesma combinação de ciência e determinação política se una enquanto nos preparamos para a próxima pandemia. Avançar nosso conhecimento sobre os muitos patógenos que nos cercam é um projeto global que requer a participação de cientistas de todos os países.”
O relatório anterior de patógenos com potencial pandêmico incluía bactérias e vírus responsáveis por doenças como zika, ebola, nipah, doença de Marburg, febre hemorrágica, Crimean-Congo, febre do Vale do Rift, além de patógenos que causam a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, da sigla em inglês), Vírus Respiratório do Oriente Médio (MERS, da siga em inglês).
Com a atualização, micro-organismos causadores de doenças como dengue, chikungunya, cólera, pneumonia, febre amarela, salmonelose não tifoide, doença pão-mé-boca, gripes e outras febres hemorrágicas passam a fazer parte da lista.
Veja, a seguir, a lista completa de patógenos com alto risco de causar pandemias:
O patógeno X (ou “doença X”) um vírus ainda não conhecido atualmente pela comunidade científica. Segundo comunicado da OMS, ele faz parte da lista com o objetivo de habilitar a preparação precoce de pesquisa e desenvolvimento a respeito do patógeno.
Para facilitar a preparação para possíveis futuras pandemias, a OMS está envolvendo instituições de pesquisa em todo o mundo para estabelecer um Consórcio Colaborativo de Pesquisa Aberta (CORC) para cada família de patógenos, com um Centro Colaborador da OMS atuando como centro de pesquisa para cada uma delas.
Esses consórcios envolverão pesquisadores, desenvolvedores, financiadores, reguladores, especialistas em ensaios e outros profissionais. O objetivo é promover maior colaboração em pesquisa e participação equitativa, particularmente em locais onde patógenos já são conhecidos cientificamente e estão altamente propensos a circularem.
Fonte CNN
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