Parque Estadual de Porto Ferreira, registra fotos do animal fauna silvestre, o Macaco- sauá.

O macaco sauá , Callicebus personatus, gênero Callicebus, que em latim significa macaco lindo. São pequenos em relação aos outros primatas (1 a 2 kg) e raramente descem ao solo.

Possui uma vocalização característica, mas de difícil visualização e aproximação, pois vivem no interior da floresta e a maior parte do tempo ficam se alimentando comendo frutas, sementes, insetos e folhas.

Agora em janeiro de 2023, o vigilante Isaías dos Reis que trabalha há vários anos no Parque, contribuindo com a fiscalização/monitoramento. Conseguiu realizar um vídeo inédito de alguns indivíduos que estavam em uma enorme árvore ou de uma figueira (Ficus guaranitica). Localizada no percurso da “Trilha-das-Árvores Gigantes”, bem próxima do início da Floresta Estacional Semidecidual.

O fato inédito

O fato inédito do registro foi bem comemorado pela equipe do Parque e assim estamos compartilhando o precioso registro e de muito valor para mostrar a preservação de uma espécie vulnerável ou ameaçada de extinção por aqui.

Destacamos que uma importante atividade no Programa de Monitoramento do PEPF é realizada para registrar a fauna na área do Parque. Trata-se do uso de armadilha fotográfica, também chamada de câmera trap, um mecanismo que captura com o registro fotográfico/vídeo os animais. Sendo que tal atividade tem ajudado a observar outras espécies de animais silvestres e até exóticos existentes na área do Parque. Importantes para entender o ecossistema florestal e melhorias no manejo da conservação da natureza. As câmeras são colocadas principalmente próximo ao solo e jamais capturou o sauá, que são principalmente animais arborícolas ou que vivem sobre as árvores.

Assim como outros fatores da degradação ambiental ou florestal, o macaco- sauá, uma espécie já começando a desaparecer do estado de São Paulo, principalmente devido ao desmatamento, aqui na área do Parque Estadual de Porto Ferreira é protegido.

A Unidade de Conservação portanto é um verdadeiro espaço como guardião da biodiversidade; Com 611, 55 hectares de vegetação nativa do Cerrado e Mata Atlântica, abriga importantes representantes da nossa fauna, são registrados 58 espécies – 39 não voadores (13 ameaçadas de extinção) e 19 voadores (morcegos). Também foram registradas 207 espécies de aves (15 ameaçadas / quase ameaçadas de extinção). O réptil abrange 13 espécies de serpentes e 5 espécies de lagartos) e descritos também por especialistas outras 16 espécies de anfíbios.