Antes de morrer, Marina Mesquita Silva, de 23 anos, procurou Pronto-Atendimento Municipal por 3 vezes e foi liberada. Caso foi registrado como morte suspeita e é investigado pela polícia.
A Prefeitura de Leme (SP) informou ao g1, nesta segunda-feira (22), que abriu um procedimento interno para investigar a morte da jovem Marina Mesquita da Silva, de 23 anos, após extrair um dente do siso.
Antes de morrer, Marina procurou, por três vezes, atendimento médico no Pronto Atendimento Municipal (PAM) devido às dores que estava sentido. Em todas as vezes ela foi atendida e liberada.
A secretária de Saúde de Leme, Juliane Binotto, disse que, na sexta-feira (19), foi solicitado o relatório médico e o prontuário de atendimento da jovem para análise.
O relatório com o resultado da investigação feita pela prefeitura deve sair em 30 dias.
O Conselho Regional de Odontologia do Estado de São Paulo (CROSP) informou que não há nenhuma denúncia contra o cirurgião dentista responsável pela extração do siso de Marina.
Em nota, a defesa da clínica Odontoclinic, onde Marina fez a cirurgia, lamentou a morte da jovem e informou que reúne os documentos do prontuário da paciente para entregar às autoridades. Disse ainda que “tudo foi feito para resguardar a vida e saúde da paciente.
Santa Casa de Leme — Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV
Segundo o boletim de ocorrência, registrado pelo pai da jovem, Marina tomou os antibióticos receitados pelo dentista e realizou a extração do dente no dia 10 de maio. Logo após a cirurgia, começou a sentir muitas dores no local.
Ela procurou atendimento e foi liberada pelo menos 4 vezes:
Marina foi internada ainda na segunda-feira com um quadro de celulite facial, que é uma infecção aguda, e abscesso dentário pós-extração de siso, que é uma infecção bacteriana que causa acúmulo de pus.
A jovem foi medicada, mas na quarta (17) teve uma parada cardiorrespiratória e foi intubada. Pouco tempo depois ela sofreu uma nova parada e morreu.
“A clínica desde o primeiro até o último atendimento da paciente Marina, esteve sempre na disponibilidade para a solução do caso. Está reunindo todos os documentos do prontuário da paciente para quer seja remetido às autoridades, mesmo antes de ser requisitado.
A clínica lamenta o ocorrido, mas demonstrará que tudo foi feito para resguardar a vida e saúde da paciente, sendo que Marina era nossa cliente desde 2012, e nesse período passou por vários tipos de procedimentos.
Como a paciente foi encaminhada para a Santa Casa de Leme, e lá se deu o óbito, também está no aguardo da emissão do laudo necroscópico para outras informações”.
Fonte EPTV
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