Secretaria de Saúde participa da Semana de Estadual de Prevenção à Leishmaniose Visceral 2023

Secretaria de Saúde participa da Semana de Estadual de Prevenção à Leishmaniose Visceral 2023

Saiba mais sobre a doença e veja medidas de proteção e sintomas em humanos e animais

De 7 a 11 de agosto ocorre a Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral 2023. A equipe de Controle de Vetores da Secretaria de Saúde de Porto Ferreira fará orientação à população, juntamente com as ações de campo, nas visitas aos imóveis do município e com atividade específica para leishmaniose.

A doença

A leishmaniose visceral é uma doença causada por protozoários (agente causador da doença) do gênero Leishmania. Ela afeta tanto humanos quanto animais, sendo transmitida por insetos vetores conhecidos como flebotomíneos, também chamados popularmente de “mosquito-palha” ou “birigui”.

Essa doença afeta principalmente os sistemas linfático e imunológico, resultando em sintomas graves e potencialmente fatais se não tratada adequadamente.

Sintomas em humanos

Os sintomas da leishmaniose visceral podem variar, mas geralmente incluem febre de longa duração, fraqueza, perda de peso, anemia, aumento do baço e do fígado, além de outros problemas graves de saúde. Se não tratada, a doença pode se agravar e ser fatal.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da leishmaniose visceral e o tratamento deve ser realizado especificamente por um médico, através de exames de sangue, análises de medula óssea e/ou biópsias do baço ou fígado. É importante obter um diagnóstico preciso para iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível.

Prevenção

As medidas de prevenção incluem a redução da exposição a picadas de mosquitos através do uso de repelentes de insetos, roupas que cubram a pele, mosquiteiros e evitar áreas com alta incidência da doença.

O mosquito palha, diferentemente do Aedes aegypti, se reproduz em locais úmidos e sombreados, ricos em matéria orgânica. Portanto, é importante manter o ambiente limpo, evitando acúmulo de folhas, fezes de animais e restos de alimentos.

Leishmaniose visceral em animais

Além dos cães, outras espécies de animais também podem ser infectadas, como raposas, roedores, gambás e outros mamíferos.

Sintomas: os animais infectados podem apresentar sintomas como emagrecimento, queda de pelos, feridas na pele, crescimento anormal das unhas, inchaço dos linfonodos, fraqueza e apatia. Em casos mais graves, pode levar à morte do animal.

Diagnóstico: o diagnóstico é feito por meio de testes específicos, como sorologia, exame de medula óssea ou de tecido afetado.

Tratamento: não há cura definitiva para a leishmaniose visceral em animais, mas é possível controlar os sintomas e proporcionar uma melhor qualidade de vida ao animal. Em alguns países, há opções de tratamento que podem ajudar a reduzir a carga parasitária.

Prevenção: a prevenção da leishmaniose visceral em animais inclui evitar a exposição ao vetor, por exemplo, mantendo-os em locais protegidos contra as picadas, utilização de coleiras repelentes de insetos e manter o ambiente limpo.

Vale ressaltar que a leishmaniose visceral é uma doença grave tanto para os animais quanto para os seres humanos. Portanto, é fundamental buscar orientação veterinária adequada caso se suspeite de infecção em um animal e tomar medidas preventivas para proteger a saúde de todos.

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