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Sinais Vitais discute caminhos para a prevenção do câncer de intestino

Os caminhos para a prevenção do câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino.

Em 2022, surgiram mais de 45 mil novos casos desse tipo de câncer no Brasil, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer). A doença pode ter várias causas, como má alimentação e a própria genética. Alimentação pobre em legumes e verduras, e rica em carne vermelha e álcool está entre os fatores que podem desencadear o tumor.

Pacientes com a Síndrome de Lynch, condição decorrente de uma alteração genética, têm maior risco de desenvolvimento de tumores no cólon e no reto.

Tratamento sem cirurgia

No episódio, o Kalil entrevista a médica Angelita Habr-Gama, coloproctologista e cirurgiã do aparelho digestivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Habr-Gama criou o protocolo “Watch & Wait” (observar e esperar), usado para tumores que podem desaparecer (clínica e radiologicamente) com tratamento e sem necessidade de cirurgia.

Hoje, com novas drogas de quimioterapia e com radioterapia muito mais desenvolvidas, nós podemos chegar até 60% de doentes que evitam uma cirurgia. E evitar uma cirurgia de colostomia é uma glória”, afirma a médica. “Eu costumo dizer para os meus clientes: ‘Olha, já que você teve que ter um câncer na vida, você pegou um bom câncer’. Porque o câncer de intestino ele é um câncer camarada, desde que ele seja diagnosticado precocemente”, completa a especialista que é considerada uma referência na área.

A equipe do CNN Sinais Vitais também acompanhou duas cirurgias de câncer colorretal no Hospital Sírio-Libanês com o Dr. Raul Cutait, e no Hospital A.C. Camargo com o Dr. Samuel Aguiar.

De acordo com o Dr. Cutait, no Brasil, o câncer colorretal é o segundo câncer que mais acomete mulheres, depois do câncer de mama; ele também é o segundo em homens, após o câncer de próstata.

A geneticista e doutora em oncologia Maria Isabel Achatz, que também participa do episódio, explica os casos genéticos de câncer e fala sobre os exames disponíveis para detectar a doença.

“Hoje nós sabemos que 10% de todos os casos de câncer colorretal podem ser hereditários. O grande avanço, em grande parte dos centros, é fazer um exame adicional chamado ‘imuno-histoquímica’, que se encontra um indício da hereditariedade”, afirma Achatz. Para a médica, o mapeamento de familiares é uma ferramenta importante para começar o rastreamento mais cedo e de maneira mais adequada.

“O que se sabe hoje é que nas famílias onde a hereditariedade é encontrada, nós temos uma redução da mortalidade efetiva e você acaba com aquela sina de que a sentença de morte está decretada”, completa Achatz.

Fonte CNN

Porto Ferreira Online

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