Índice chegou a 7% em alguns horários nesta semana. Ideal é 70%, segundo a OMS.
A umidade do ar em Tambaú (SP) chegou a 7% nesta semana em alguns horários e ficou menor do que no deserto do Saara, que costuma ter 14%. Com isso, os moradores estão sofrendo com problemas respiratórios.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o ideal é que a umidade do ar fique em torno de 70%. No deserto do Saara, por exemplo, no norte da África, a umidade do ar varia de 14% a 20%. No Brasil, 244 cidades registraram índices menores ou iguais a na terça-feira.
Segundo o pesquisador da Embrapa Sudeste José Ricardo Macedo Pezzopane, o ar consegue reter umidade em função da temperatura.
Pronto-Socorro de Tambaú — Foto: Reprodução/EPTV
Com essa combinação de tempo seco e poluição, os atendimentos relacionados a problemas respiratórios vem aumentando na cidade.
A dona de casa Andrea Marcelino dos Santos não tem nenhum problema respiratório e está desde a semana passada com falta de ar. Ela mora na zona rural, que foi atingida pelas queimadas e por uma tempestade de areia.
Tontura falta de ar, né? Muita canseira porque às vezes né o ar que respira me dá muita canseira, dor de cabeça. Está parecendo um deserto”, disse a dona de casa Ana Lúcia Gomes.
Os problemas respiratórios responderam por metade dos atendimentos no Pronto-Socorro na última semana. Além disso, a unidade registrou aumento de 40% no uso de oxigênio.
“Infelizmente tem paciente ter toda a sociedade esse idosos, crianças, imunodeprimidos e até pessoas normais com boa saúde estão com problemas respiratórios”, disse a médica Lusmila Alave Mamani.
Fonte EPTV
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