Transtorno do espectro autista foi tema abordado pela Secretaria de Educação em reunião de pais
11/08/2023
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A Divisão de Ensino da Secretaria de Educação, por meio de sua Coordenação Pedagógica de Educação Especial, vem trabalhando de forma recorrente para formação/atualização dos profissionais da Educação sobre as necessidades dos alunos público alvo da Educação Especial. E, de maneira complementar, tem levado informações aos pais dos alunos para que possam conhecer o autismo.
A rede municipal de ensino possui hoje cerca de 230 alunos laudados com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), sendo que aproximadamente 100 deles estão matriculados na Educação Infantil.
O TEA é um distúrbio neurológico que se caracteriza por um desenvolvimento atípico, podendo se manifestar através de déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos, e também restrição de interesses e atividades. O processo para diagnóstico da criança deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar, envolvendo psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psiquiatra e neurologista.
As atividades realizadas pela coordenadora pedagógica de Educação Especial com ênfase na Educação Infantil, Carolina Olivetti Nepomuceno, englobam palestra e rodas de conversa com a participação dos pais da comunidade escolar visitada. A profissional já esteve na creche Eucharis Fortes Salzano (Lagoa Serena), no NMEI Profª Silvia de Melo Marques Ribeiro (Porto Bello) e no NMEI Profª Clara Zadra Ribaldo Gentil (Jardim Independência). A próxima unidade a ser atendida é o NMEI Mãe Maria (Vila Maria).
Durante os encontros tem sido ressaltada a importância do olhar criterioso e técnico que os profissionais da Educação possuem dentro das unidades educacionais, de forma a identificar aspectos e comportamentos já presentes na primeira infância. O apoio educacional e multiprofissional na infância e a estimulação precoce, pode levar a melhores resultados a longo prazo.
A coordenadora pedagógica também tem demonstrado a importância de se elogiar e motivar a criança autista, assim como compreender e aproveitar suas características. É preciso que pais e professores sigam uma rotina. Algumas dicas são: manter organizada a casa ou a sala de aula, utilizar recursos visuais, planejar os passeios com antecedência, certificar que a criança consiga comunicar suas necessidades básicas, ignorar os olhares de desaprovação ou curiosidade por parte de terceiros e buscar ajuda especializada.
O autismo não é uma doença, mas sim uma condição de existência, na qual a pessoa tem um desenvolvimento neurofisiológico considerado diferente e atípico. É um modo diferente de se expressar e reagir consigo mesmo e com a sociedade.
“Temos registrado momentos de grande aproveitamento pelas famílias, que demonstram interesse no assunto e possuem muitas dúvidas. E temos conseguido refletir sobre as características das crianças com TEA e a importância do acolhimento familiar e na unidade escolar”, afirmou a coordenadora pedagógica Carolina Nepomuceno.
Coordenação Pedagógica de Educação Especial abordou a importância do acolhimento das crianças com TEA
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