Pesquisadores fazem cruzamentos genéticos em Araras (SP). Novas flores podem reduzir em até 25% custos de manutenção, já que são mais adaptadas ao clima do Brasil.
Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em Araras (SP), estão desenvolvendo novas variedades de orquídeas com o objetivo de diminuir a importação e fortalecer o mercado nacional.
Com cruzamentos genéticos, o estudo seleciona plantas com características mais procuradas pelos consumidores como resistência, formato e durabilidade. As novas flores podem reduzir em até 25% os custos de manutenção, já que são mais adaptadas ao clima do Brasil.
O mundo tem mais de 50 mil variedades de orquídea. Pelo menos 30 mil delas são resultado de mudanças a partir do cruzamento de espécies diferentes.
A maioria dessas experiências ainda são feitas fora do Brasil devido à cultura e tecnologia avançadas em relação ao cultivo da flor. Com alto custo de importação das mudas, no final a flor fica mais cara para o consumidor.
Cruzamento genético é feito para desenvolver orquídeas nacionais na UFSCar em Araras — Foto: Vitor Diagonel/EPTV
Os pesquisadores da UFSCar querem mudar essa realidade. Desde 2017, professores e alunos dos cursos de engenharia agronômica e biotecnologia trabalham no melhoramento genético e aceleração da produção de orquídeas.
As sementes de diferentes lugares do Brasil são combinadas para formação de novas variedades da planta. O processo é o seguinte:
Os pesquisadores estão na fase de licenciamento com os produtores para oferecer as mudas nacionais. A expectativa é quem em cinco anos as mudas ajudem a abastecer o comércio dos principais polos de comércio da flor.
O professor da UFSCar Jean Carlos Cardoso — Foto: Vitor Diagonel/EPTV
“O nosso interesse seria atingir os 100% [de orquídeas nacionais] para que nada viesse de fora, para que a gente tivesse uma autonomia genética do material de flores produzidas no Brasil. Mas a gente sabe que existe uma competição muito forte e a gente espera atingir de 10% a 15% desse mercado em menos de 5 anos. Para isso falta mais melhoramento, trazer mais variedades, trazer mais qualidade de variedades para o produtor e provar que elas são tão boas quanto as que vêm de fora”, disse o professor.
Fonte EPTV
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